sábado, 27 de julho de 2013
Hattusilis
[...] uma tabuleta maravilhosamente bem preservada que imediatamente prometeu ser significante. Um relance sobre ela e todas as realizações da minha vida tornaram-se insignificantes. Aqui estava — aquilo que eu poderia chamar por brincadeira um presente das fadas. Aqui estava: Ramsés escrevendo a Hattusilis acerca do seu tratado conjunto [...] a confirmação de que o famoso tratado que conhecemos da versão gravada nas paredes do templo em Karnak podiam também ser vistas do outro lado. Ramsés é identificado pelos seus títulos reais e genealogia, exatamente como no texto de Karnak do tratado; Hattusilis é descrito da mesma forma — o conteúdo é idêntico, palavra por palavra em partes da versão egípcia [e] escrito em belo cuneiforme e excelente babilónio [...] Como [aconteceu] com a história do povo de Hatti, o nome deste lugar foi completamente esquecido. Mas o povo de Hatti teve evidentemente um papel importante na evolução do mundo ocidental, e embora o nome desta cidade, e o nome do povo tivessem sido totalmente esquecidos durante tanto tempo, a sua redescoberta agora abre possibilidades que ainda não conseguimos imaginar.— Hugo Winckler,
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